Ser Pensante

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"Todo homem honesto deveria tornar-se filósofo, sem se vangloriar em sê-lo." Voltairé

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O diplomático latrocínio do eu






A minha liberdade quase nunca é diplomática.

Não se pauta sobre os sonhos que querem me vender.

Eu compro apenas o que produzo e produzo para não vender.

Não sou e não crio mercadorias.

Não há como sonhar sobre sonhos impostos, pois tarifas não são sonhos, mas pesadelos.

O pesadelo é o roubo da subjetividade humana, entendida como aquilo que não é adquirido em um mercado, com um primeiro salário.

Conseguem roubar até a única coisa que é nossa: o eu.

Não há como ser diplomático quando até esta liberdade é atingida.

Esta liberdade que é a única na verdade.

Não seriam os diplomáticos estes ladrões?

Não seria a hipocrisia social imposta sobre o indivíduo a universidade perniciosa a diplomar, especializar, mestrear, doutorar e pós-doutorar estes ladrões?

Tornando-se mestres nesta arte, roubam e depois matam. Ou roubam e matam ao mesmo tempo?

Seria um diplomático latrocínio do eu?

Ficam aqui os questionamentos de uhomem quase livre.

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