Ser Pensante

Ser Pensante
"Todo homem honesto deveria tornar-se filósofo, sem se vangloriar em sê-lo." Voltairé

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A fortuna da mente



O jovem rico
Triste ficou
Quando o Mestre lhe suplicou

Percebeu que poderia se entender
Moralmente
Como o mais entendido dos homens

Mas, a moral
Do Mestre imoral
Aos olhos do jovem sendo mal
Disse-lhe:

Afortunadamente
A fortuna mente
E que a fortuna da mente
É ser simples
Como os que o nada têm

E Tem no nada
a sua fortuna

Mendicância ideológica

As madrugadas
O frio
Sem praias
Às vezes um sujo rio

Lápis, papel
Teclas, um mouse
Word, Blog
Minha casa a Lan House

Ébrio
Jogado sob o vício da escrita
Vagando de site em site
Sou perseguido pela polícia

O senhor Mark
dono do mundo
Acabou sozinho
E quer isolar um vagabundo

Não há salvação
Nem os vlogs, nem as montanhas
Nenhum deles atentarão
Para o que são minhas entranhas

Não me darão abrigo
Não deixarão de me sufocar

Estranhas
Eu sou estranho
Estes que me buscam
Não são os que lucram
São os estranhos
Os outros

Eu estou na metrópole
Incluído no virtual
Mas continuo a morar nas calçadas
Do meu mundo real

À todos que por aqui passam
Eu peço apenas um centavo da sua atenção
Alguns me estendem a mão
Mas a maior parte
Geralmente

Finge que não me vê

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Burro barra

A burra censura
Nunca irá barrar o gênio
Nem  emburrecer o sábio
Nem capacitar o burro
Que dá coices no queixo
Afim de calar a voz do que grita
Gritemos também nós

FI DE BAIANO

Você que se julga descendente de europeu, branco, raça pura, morador das grandes metrópoles brasileiras localizadas nas regiões sul/sudeste e pede a cabeça dos nordestinos, deveria estudar mais um pouquinho História.

Se estudasse, saberia que na Idade Média, em um determinado período onde passou-se a  produzir mais, vender mais, viajar mais; onde o dinheiro finalmente se tornou primordial para o surgimento de uma nova lógica econômica, surgiram o que chamamos hoje de metrópoles, ou grandes centros. 
Surge então o conceito de urbano. Os que habitavam estes grandes centros já tratavam com preconceito e discriminação os que vinham de fora. Era tudo uma questão de dominação territorial e econômica, que pela cegueira que o lucro causa no homem, colocava uns contra os outros, potencializando este estrume social chamado xenofobia.

Dependendo do lugar de origem de seus antepassados europeus, pode ser que tenham sido eles os nordestinos da época em que viviam. Pessoas que necessitaram ir de um lugar para outro, para o que chamamos de grande centro, para tentar sobreviver em meio a um sistema econômico que coloca uns contra os outros.

Pense nisso.

Mesmo que você saiba que nenhum de seus antepassados foi isso que chamo de "o nordestino da época", é bem provável que um destes mesmos antepassados que para você hoje é motivo de orgulho, tenha sido xenófobo.

Pense nisso também.

De toda a forma, acho bem possível você perceber, em toda esta reflexão que propus, que pouco evoluímos.

Não todos, pois sempre digo que "todo mundo é muita gente".

Repito o que havia dito em outra postagem. Repito também que isto que virá não se aplica a todos os homens, mas à grande parte deles, e talvez eu me inclua entre eles.

Não somos medievais.

Muito menos Antigos.

Ainda menos Pré-históricos.

É algo indescritível sob a temporalidade e os conceitos históricos sobre ela, o que somos hoje.

Somos o caótico resultado de tudo isso e muito mais.

Somos os filhos de uma modernidade inclassificável positivamente.

O pós-moderno da perdição humana.

"Ser humano perfeito, não tem mesmo não.
 Procurada viva ou morta a perfeição.
 Errares, humanos est, grego ou troiano.
Latim, tanto faz pra mim: "FI DE BAIANO"

domingo, 26 de outubro de 2014

Meus quadros virtuais

Resolvi fazer uma "brincadeira" com uma frase emblemática do filme "O Lobo de Wall Street" e uma frase clássica de Paulo Freire.

Boa degustação.