Infelizmente, adquiri o falho costume de começar textos e indagações neste espaço e não concluí-los. Claro que teria boas justificativas para oferecer a vocês tendo em vista que vivemos em uma sociedade onde todo o nosso tempo, ou a maior parte dele, deve ser administrado para a nossa sobrevivência e, consequentemente, a sobrevivência do próprio sistema, que é sustentado por nós. Porém, prometo a mim mesmo, (maior interessado em minhas próprias pesquisas) e a vocês, dedicar-me um pouco mais a estudos como estes que venho dando prioridade neste espaço e, na medida do possível e conveniente ao aprendizado partilhado, estarei transmitindo os resultados de tais estudos em respostas e indagações aos que acompanham tais narrativas. Para entender melhor tais questões, achei por bem pesquisar um pouco mais sobre como os ensinamentos de Paulo que ganharam tanto espaço entre os cristãos, muito mais do que Apolo ou qualquer outro “mestre” do tempo posterior à referida ascensão de Cristo, que dá início à Igreja Primitiva.
Anteriormente, havia introduzido esta temática abordando o texto bíblico de 1 Coríntios 3, que trata de algumas exortações do apóstolo Paulo perante a divisão que tendia a ocorrer na Igreja por conta das diversas e distintas interpretações que circulavam entre a mesma frente os ensinos deixados por Cristo. Eram muitos os “mestres”, e Paulo entendia isto como algo a dificultar a difusão do ensino da mensagem deixada por Cristo pelo mundo, e para a própria saúde da Igreja que crescia. Aí começa minha inquietação.
Sabemos que os ensinos de Paulo predominaram sobre os outros ao longo da história. Na formação do canôn bíblico, nenhum outro autor teve tanto espaço como o apóstolo Paulo. Dos 26 livros que formam o Novo Testamento, 13 são tidos como de autoria de Paulo, são eles: Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito e Filemon; e um talvez tenha sido escrito também por ele: a carta aos Hebreus. Ou seja, possivelmente, metade dos livros que regem o cristianismo ao longo da história, tenham sido escritos pelo mesmo autor. O que considero de alguma preocupação, caso este autor tenha se equivocado em sua interpretação frente o ensino deixado por Cristo, o que é bem possível, já que o mesmo não o conheceu pessoalmente.
Mas, por quais motivos teriam as cartas de Paulo mais valorizadas pela Igreja Primitiva do que os ensinos de homens como Apolo, por exemplo? É exatamente com esta questão que pretendo dar continuidade à minha busca exaustiva à respostas que solucionem tal problemática. Gostaria que vocês me auxiliassem nisto.
Mas, por quais motivos teriam as cartas de Paulo mais valorizadas pela Igreja Primitiva do que os ensinos de homens como Apolo, por exemplo? É exatamente com esta questão que pretendo dar continuidade à minha busca exaustiva à respostas que solucionem tal problemática. Gostaria que vocês me auxiliassem nisto.
Até breve.
Link da primeira parte: http://www.maisumpensante.blogspot.com.br/2012/02/ah-paulinho-parte-1.html
Link da primeira parte: http://www.maisumpensante.blogspot.com.br/2012/02/ah-paulinho-parte-1.html