Ser Pensante

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"Todo homem honesto deveria tornar-se filósofo, sem se vangloriar em sê-lo." Voltairé

domingo, 29 de janeiro de 2012

Oração: Proza irrefletida ou meditação profunda? Parte 1




"Quando orar, não aja como os hipócritas; que gostam de orar em pé nos templos para serem notados pelas
outras pessoas" 
"Aqueles que querem ser admirados pela santidade, cantando louvores e orando pelas ruas, já receberam a
sua recompensa" 
"Quando orar, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai em segredo" 
"Teu Pai, que tudo vê em segredo, te recompensará publicamente" 
"Ao orar, não repita as palavras sem refletir sobre o sentido delas" 
"Há quem ore muito, acreditando que apenas pelo seu muito falar serão ouvidos" 
"Não imite aos que se dedicam a orar muito nos templos ou cantar louvores e orar pelas ruas para serem
vistos pelos homens"  


(Mateus 6 : 5-8)

   Salve caros pensantes!

   Gostam de orar? O que pensam significar este termo? Onde estão as principais idéias de oração nas mensagem de Cristo? Gostaria de propor uma reflexão, com a ajuda de vocês, que têm interagido comigo sobre esta temática, frente ao real significado destas palavras. Principalmente para aqueles que se dizem crentes na existência de Cristo e na significância de suas palavras. Tenho o texto acima para reflexão frente o tema.

   

   A principio, observo as palavras do o versículo 5, que parece deixar evidente a postura de  Cristo   com a questão do ego humano, sempre apontando-o como um dos principais males (senão o principal), responsáveis por distanciar o homem do Criador e de seu próximo.  O tema, tão apreciado por Cristo ao longo de suas falas em sua trajetória entre nós, é sempre observado como algo que compromete a legitimidade da vida cristã. Tanto que o próprio Cristo sempre enfatizou que, para se "ganhar" no Reino Dele, é preciso "perder" neste.

Ex: "Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á." Lc 17.33


   
Observemos no verso que segue como Cristo prossegue ressaltando a questão do ego e, para surpresa dos muitos religiosos, (tanto dos contemporâneos dele como os nossos), apontando estes como os maiores exemplos do egocentrismo humano.  Muito "herética" a visão de Cristo frente o assunto, evidenciando a diferença entre o religioso do Templo e o discípulo "de rua". Me identifiquei muito com este versículo. Como diz minha amiga Rosimeire Ribeiro, tudo isto que fazem os religiosos pode ser chamado de "materialidade em demasia".


Continua...

   

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