Ser Pensante
terça-feira, 11 de novembro de 2014
O diplomático latrocínio do eu
A minha liberdade quase nunca é diplomática.
Não se pauta sobre os sonhos que querem me vender.
Eu compro apenas o que produzo e produzo para não vender.
Não sou e não crio mercadorias.
Não há como sonhar sobre sonhos impostos, pois tarifas não são sonhos, mas pesadelos.
O pesadelo é o roubo da subjetividade humana, entendida como aquilo que não é adquirido em um mercado, com um primeiro salário.
Conseguem roubar até a única coisa que é nossa: o eu.
Não há como ser diplomático quando até esta liberdade é atingida.
Esta liberdade que é a única na verdade.
Não seriam os diplomáticos estes ladrões?
Não seria a hipocrisia social imposta sobre o indivíduo a universidade perniciosa a diplomar, especializar, mestrear, doutorar e pós-doutorar estes ladrões?
Tornando-se mestres nesta arte, roubam e depois matam. Ou roubam e matam ao mesmo tempo?
Seria um diplomático latrocínio do eu?
Ficam aqui os questionamentos de uhomem quase livre.
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