Quando se encontra o Ser Pensante que existe desde o princípio, dentro e fora de ti, se encontram as imensas inquietações que insistem em serem afogadas no oceano chamado sociedade. A sociedade é o tubarão que está à beira do barco esperando que a primeira dúvida derrube o tripulante, a fim de que ele, ao cair, se desespere com a força do mar a sua volta e comece a se debater, facilitando assim o trabalho do predador. Muitas vezes o predador parece estar contigo, dentro do barco, a ponto de te jogar para o mar a qualquer momento, pois ele mesmo nunca deixou esse mar.
Me parece que as dúvidas iniciais se tornam perigosas quando as certezas advindas da busca em superá-las tornam-se por demais separatistas. Não acredito que não exista ao menos uma gota de radicalismo nas certezas. Falo do radicalismo no sentido de não vender por preço muito baixo algumas certezas conquistadas depois de muito refletir sobre. Esse radicalismo (se é que assim podemos dizer), não é nada mais do que a fidelidade de um homem para com a sua consciência. Porém, os pensantes e sinceros correm um risco muito grande: julgar todo e qualquer indivíduo fora das suas convicções como inimigo pronto para atacar.
O homem que muito provavelmente tenha existido no Oriente Médio, que hoje é venerado por um montante de devotos institucionalizados, que resolveram dar padrões e mais padrões para que se pudesse entender e praticar as palavras deste homem, não entenderam que ele propôs algo por demais difícil de ser padronizado: o amor incondicional. O amor incondicional nos faz questionar concepções de justiça quase que em toda e qualquer situação que reclame a participação desta confusa definição. Para o popular, não é muito difícil definir justiça. Justiça parece facilmente se resumir à vingança frente uma transgressão cometida por um individuo, ou a um determinado grupo.
Tentar pensar e viver pelo viés do amor incondicional não é tão simples, apesar de o ser ao mesmo tempo. Amar é algo simples, o problema está na relativização deste verbo quando posto em prática. Bom, uma coisa parece certa: padronizar o amor talvez seja um erro. Padronizar indivíduos compostos de individualidade intrínseca talvez seja um grande engano que cometem os desesperados pela razão da ética.
Para quem ainda insiste em tentar descobrir em si mesmo o que é viver este amor incondicional, fica aqui a minha palavra de cunho lenitivo para a dor da angústia que nos persegue: sim, isso mesmo, ela persegue à nós, eu e você e também eles. Não estamos sozinhos. Nem você e nem eu. A expectativa dos desgastados por esta angústia e que resolveram se entregar a ela é convencer os que ainda não se entregaram a desistência. Amá-los é a cura para tal mal, e só pode amar incondicionalmente quem não desistiu de compreender o que é isso e que ainda acredita na possibilidade de que muitas pessoas persigam e encontrem este amor que existe tal qual o ar que eu respiro.
Mas é claro que o sol, vai voltar amanhã.
Mas é claro que alguém além de você e eu acreditou nesta possibilidade.
Mas é claro que tantos outros, alguns em suas cavernas, florestas e montes, no anonimato que vai de encontro aos loucos que ainda ousam ter fé em si e nos outros, estão acreditando nesta possibilidade.
Crê somente.
Me parece que as dúvidas iniciais se tornam perigosas quando as certezas advindas da busca em superá-las tornam-se por demais separatistas. Não acredito que não exista ao menos uma gota de radicalismo nas certezas. Falo do radicalismo no sentido de não vender por preço muito baixo algumas certezas conquistadas depois de muito refletir sobre. Esse radicalismo (se é que assim podemos dizer), não é nada mais do que a fidelidade de um homem para com a sua consciência. Porém, os pensantes e sinceros correm um risco muito grande: julgar todo e qualquer indivíduo fora das suas convicções como inimigo pronto para atacar.
O homem que muito provavelmente tenha existido no Oriente Médio, que hoje é venerado por um montante de devotos institucionalizados, que resolveram dar padrões e mais padrões para que se pudesse entender e praticar as palavras deste homem, não entenderam que ele propôs algo por demais difícil de ser padronizado: o amor incondicional. O amor incondicional nos faz questionar concepções de justiça quase que em toda e qualquer situação que reclame a participação desta confusa definição. Para o popular, não é muito difícil definir justiça. Justiça parece facilmente se resumir à vingança frente uma transgressão cometida por um individuo, ou a um determinado grupo.
Tentar pensar e viver pelo viés do amor incondicional não é tão simples, apesar de o ser ao mesmo tempo. Amar é algo simples, o problema está na relativização deste verbo quando posto em prática. Bom, uma coisa parece certa: padronizar o amor talvez seja um erro. Padronizar indivíduos compostos de individualidade intrínseca talvez seja um grande engano que cometem os desesperados pela razão da ética.
Para quem ainda insiste em tentar descobrir em si mesmo o que é viver este amor incondicional, fica aqui a minha palavra de cunho lenitivo para a dor da angústia que nos persegue: sim, isso mesmo, ela persegue à nós, eu e você e também eles. Não estamos sozinhos. Nem você e nem eu. A expectativa dos desgastados por esta angústia e que resolveram se entregar a ela é convencer os que ainda não se entregaram a desistência. Amá-los é a cura para tal mal, e só pode amar incondicionalmente quem não desistiu de compreender o que é isso e que ainda acredita na possibilidade de que muitas pessoas persigam e encontrem este amor que existe tal qual o ar que eu respiro.
Mas é claro que o sol, vai voltar amanhã.
Mas é claro que alguém além de você e eu acreditou nesta possibilidade.
Mas é claro que tantos outros, alguns em suas cavernas, florestas e montes, no anonimato que vai de encontro aos loucos que ainda ousam ter fé em si e nos outros, estão acreditando nesta possibilidade.
Crê somente.
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