As
madrugadas
Sem
praias
Às
vezes um sujo rio
Lápis,
papel
Teclas,
um mouse
Word,
Blog
Minha
casa a Lan House
Ébrio
Jogado
sob o vício da escrita
Vagando
de site em site
Sou
perseguido pela polícia
O
senhor Mark
dono
do mundo
Acabou
sozinho
E
quer isolar um vagabundo
Não
há salvação
Nem
os vlogs, nem as montanhas
Nenhum
deles atentarão
Para
o que são minhas entranhas
Não
me darão abrigo
Não
deixarão de me sufocar
Estranhas
Eu
sou estranho
Estes
que me buscam
Não
são os que lucram
São os estranhos
Os outros
Eu estou na metrópole
Eu estou na metrópole
Incluído
no virtual
Mas
continuo a morar nas calçadas
Do
meu mundo real
À todos que por aqui passam
Eu
peço apenas um centavo da sua atenção
Alguns
me estendem a mão
Mas
a maior parte
Geralmente
Finge
que não me vê
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