Ser Pensante
terça-feira, 18 de março de 2014
Nós, somos nós a própria morte
Nós, nós
Somos nós a própria morte
A morte do gado
A morte num fado
A morte no prato envenenado, industrializado
Por nós inventado
Nós, nós
Somos nós a própria morte
Nascidos, banhados
Sob governos estrábicos
Que só olham pra um mesmo lado
Para nossa má sorte
Nós, nós
Somos nós a própria morte
De milhares, de dezenas
Que não comeram, não correram, não venceram
Não foram mega
E nem Senna
Nós, nós
Somos nós a própria morte
Do alimento com validade
Pro dia seguinte
De frieza um requinte
Maldade
Nós, nós
Somos nós
E vós
Não mais que pós
Modernidade da democracia morta
Alarde
Nostálgica antiguidade
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