Ser Pensante
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Inocente Consciente
O que seria da minha vida
Se não fosse a poesia
O que seria do meu canto
Se não fosse o desencanto
O que seria do recanto
Se não fosse o abeirado
O que seria do sábio
Se não fosse o insensato
À beira do precipício
Jaz o homem de ofício
Que não é de se importar
Com desleixo ou compromisso
Como fica a mãe Terra
Sem a alucinação
Da poesia e do canto
Conscientes deste chão
O chão que piso
Lavado de sangue
Do pobre, do rico
Do esquecido e do importante
Distante importante
Próximo inexistente
Refugo do espetáculo
De uma sociedade ausente
O presente
Ah, o presente descontente
Aliviado pela esperança
De um futuro mais inocente
Inocente consciente
Mas nunca distraído
Consciente inocente
Mas nunca desapercebido
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